A cidade de São Paulo irá reunir exposições de diferentes autores nos últimos meses deste ano. As opções estão entre arte moderna, instalações e ensaios fotográficos. De agosto até dezembro, os espaços culturais receberão os trabalhos de artistas internacionais e brasileiros.  

  Corais, recifes e a vida marinha são os temas da instalação Jardins Inférteis no Sesc Santana na zona norte da cidade. Criada pela artista plástica Beatriz Chachamovits, a exposição retrata os seres marinhos e propõe a discussão sobre a situação de risco do ecossistema mais antigo e frágil do planeta

   De origem paulistana, Beatriz começou a se interessar pela natureza e a vida marinha ainda jovem. “Em 2006, na Bahia, um mergulhador me convidou para conhecer uma caverna submersa e eu fiquei encantada com aquele universo. Desde lá, nunca mais parei de pesquisar sobre o ecossistema marinho”, explica a artista.

   O trabalho de pesquisa e consciência ambiental promovido por Beatriz tem o objetivo de tornar o assunto mais acessível para os espectadores e demonstrar a situação precária em que se encontram os corais e recifes. “É uma mistura de beleza e melancolia. Ao mesmo tempo em que é bonito, o problema precisa ser discutido na sociedade”, afirma.

    Para quem gosta de produções experimentais, o Museu de Arte Moderna em São Paulo - MAM, em parceria com o Museu de Arte Contemporânea da USP - MAC, lançam a exposição MAM 70. O projeto irá reunir as principais exposições dos últimos 70 anos de história dos museus, principalmente peças importantes sobre a história brasileira que integraram os acervos e projetaram o Brasil nos circuitos internacionais de arte.

   Também no Ibirapuera, a Bienal de arte de São Paulo chega a 33ª edição no próximo dia 7 de setembro. Com o apoio do Ministério da Cultura e das Fundações Bienal e Itaú Cultural, a curadoria do evento deste ano será do artista Gabriel Pérez-Barreiro e terá como tema principal as Afinidades Afetivas. Segundo o site da Bienal, o espaço “pretende valorizar a experiência individual do espectador na apreciação das obras em vez de um recorte curatorial que condiciona uma compreensão pré-estabelecida”.