A produção industrial brasileira cresceu 4,0% em julho deste ano, em comparação ao mesmo período de 2017. O resultado refletiu de maneira positiva nas quatro maiores categorias econômicas: de bens de capital, intermediários, consumo e duráveis. Os dados são do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 4 de setembro.

   O crescimento atingiu de maneira positiva 19 dos 26 ramos do setor, em 54 dos 79 grupos e 58,4% dos 805 produtos pesquisados. De acordo com o estudo, as atividades envolvendo veículos automotores, reboques e carrocerias (21,0%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (11,3%) tiveram as maiores influências positivas no resultado.  

  Em contrapartida, sete setores apresentaram quedas em relação a julho de 2017. O principal impacto negativo veio dos produtos alimentícios, com baixa de 5,8%. Também apresentaram queda os equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com menos 9,5%; e a produção de couro, artigos para viagem e calçados, com menos 6,4%.

   Já o resultado positivo foi consecutivo nas quatro maiores categorias econômicas. Bens de consumo duráveis teve a maior alta na produção com 16,9%. Em seguida, bens de capital cresceu 6,5%. Bens intermediários teve a taxa positiva de 3,5%. E, por fim, o setor de bens de consumo semi e não duráveis cresceu 1,8%