top of page

Doação de órgãos

Doação de órgãos no país cresceu 7% em 2018

Por: Jhennifer Bessa  - 17.10.2018

   O portal do Ministério da Saúde divulgou na última semana de setembro um balanço que mostra que o número de doadores de órgãos teve um aumento de 7% no Brasil, que passou de 1.653 para 1.765. Ainda segundo o levantamento em junho deste ano havia 41.266 pessoas a espera pela operação, ante os 44.332 do ano passado. Os dados são referente ao primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2017.

  De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), sem fins lucrativos, durante o período de janeiro a junho de 2018, o número de transplantes realizados de rim foi de 2.858, seguido pelo de fígado com 1.087, já de coração foram 189, pâncreas-rim 43 e pâncreas com total de 15 doações. Em relação aos tecidos, foram feitos 7.396 transplantes de córnea, enquanto que o número de transplante de medula óssea foi de 1.335.

  A coordenadora de departamento de transplantes de pâncreas da ABTO Érika Rangel afirma que são vários os obstáculos para que o índice de doações de órgãos no Brasil cresça. “Os maiores desafios são a conscientização da população sobre a logística da doação de órgãos, a dificuldade em lidar com a morte pela família, o diagnóstico e a notificação de doadores com morte encefálica  precocemente e por fim a manutenção clínica adequada do doador até que o processo de doação de órgãos seja efetivado em todos os seus trâmites legais” relata a médica.

   Vale ressaltar que mesmo registrado no documento de identificação da pessoa é necessário avisar os familiares de que deseja ser um doador de órgãos, como explica Érika. “Pela legislação brasileira atual, se a família não concordar com a doação no momento do diagnóstico de morte encefálica, nenhum órgão será doado. O registro em documento não tem valor legal, de modo que a família precisa concordar com a doação. Dai a importância de avisar, em vida, que você é um doador de órgãos”, esclarece a coordenadora da ABTO.   

O aumento se deve aos transplantes de fígado, pulmão e coração, além de medula óssea

bottom of page