Por Paula Basílio - 29.08.18 

   A música brasileira está em constante mudança e se tornou pauta no Salão de Ideias, principal palco de debates da última Bienal Internacional do Livro que aconteceu na cidade de São Paulo. No último dia 6, o evento reuniu os autores Larissa Ibúmi Moreira, Júlio Ludemir, Expedito Leandro e o músico Rashid que explicaram sobre o cenário atual da música nacional com os gêneros Pop, Tecnobrega, Funk, Rap e LGBT. Também foi assunto da roda de conversa as influências na diversidade social e nas experiências políticas.

   Os palestrantes ainda discutiram sobre os cantores de sucesso da música como Anitta, Rico Dalasam e Gaby Amarantos. “Eu acho que a gente está num momento de obscuridade política muito forte de retrocesso importante. A arte tem muito uma função também de nos avisar quando a sociedade vai ficando mais conservadora. Ela sempre nos avisa, parece um momento de mão dupla, quanto mais nós resistimos, expressamos nossas resistências, mais a mão forte do retrocesso, do conservadorismo tenta nos censurar, tenta nos atacar”, explica a autora Larissa Ibúmi Moreira sobre o cenário musical LGBT que começou em 2010.

  A Bienal Internacional do Livro é um evento que reúne as principais editoras, distribuidores e livrarias do país. A realização é feita pela Câmara Nacional do Livro, Ministério da Cultura e Governo Federal. A 25º edição contou com 1500 horas de programação, 663 mil visitantes, 197 expositores, 14 espaços culturais, 291 autores nacionais e 22 autores internacionais.